domingo, 24 de março de 2013

   Ze Ramalho & Amelinha Turnê Frevo Mulher  Abril de 1980



          Turnê Frêvo Mulher 1980


Com seus novos dis­cos acima do marco das 100 mil copias (A Peleja do Diabo com o Dono do Céu já vendeu 105 mil e Frevo Mulher, 118 mil), a dupla Zé Ramalho e Amelinha, paraibano e cea­rense, a partir deste fim de semana corre o Nordeste apresentando as musicas de maior sucesso dos dois ar­tistas.
Fortaleza, Natal, Campina Grande, Brejo do Cruz (um show na praça central da cidade onde nas­ceu Zé Ramalho), João Pes­soa, Recife, Aracaju e Salva­dor estão no roteiro que vai até o dia 30 de abril, através dos palcos de clubes, tea­tros e ginásios. A direção geral do show é de Carlos Alberto Sion e o acompa­nhamento fica a cargo da Pau de Arara's Band, for­mada por Paulo Machado (arranjos, teclados), Chico Julien (baixo), Waldemar Falcão (sax. flautas), Pedro Osmar (viola, Borel (za­bumba e percussão), Zé Go­mes (pandeiro e percussão), Rui Motta (bateria e percus­são), Carlos Ogan (congas e percussão).

Jornal do Brasil em 13/04/1980
(Acervo Zé Ramalho da Paraíba)



Com a Judy Spencer,iluminadora o produtor Lessa, na primeira turne do Ze Ramalho- lançamento do Show  Frevo Mulher.
Eu era produtor técnico.
































Acima  Cristina Ponce de Leon e Hildebrando na  turnê Frevo Mulher.



AVÔHAI, ZÉ... AVÔHAI


Comentava com um amigo à respeito de arte e cultura aqui na terrinha, e ele aproveitou a ensaiar-me um "vou é pro sul e fazer como Zé (Ramalho), vou morar dentro de um fusca até um dia conseguir alguma coisa, até dar certo. . ."
Foi aí que comecei a repensar o som de Zé Ramalho, dentro de apenas dois anos de sucesso (em disco), embora uma porrada de anos com o pé na entrada aqui e ali, tocando ao lado de Alceu Valença e outros. . . Aqui mesmo, na Paraíba, a peleja foi grande. A batalha incansável de Zé Ramalho, bem como tantos outros brasileiros que usam o suor como profissão e a mente, para aperfeiçoamento espiritual em elevação, me fez lembrar quando do primeiro sucesso lançado em meados de 78, no primeiro disco Long Play.
Zé despontara com grande sucesso no mundo do disco. Era a sua marca sólida de entrada na música popular brasileira, como símbolo maior e representante da tribo Paraíba. - . Na época, tudo bem, dava até pra se fazer um paralelo de quantos já passaram por um primeiro sucesso, sem que dele arredassem o pe.' Mas, com esse novo disco lançado em 79, fica de vez, consolidado o trabalho desse paraibano vitorioso, mais um. E hei de dizer à muitos: "Foi;um AVOHAI mui bem tragado, para quem era um simples Zé'.
E de repente, numa expectativa de oito mil pessoas numa platéia, voltam Zé Ramalho e Amelinha (que, diga-se de passagem, não trata-se de sua mulher ou, apenas no Frevo), para sensacional apresentação no ginásio do Astréa; onde, sob a coordenação de Onaldo Mendes, estarão mostrando 'um espetáculo dirigido por Carlos Alberto Sion (Leia-se: CBS Discos), amanhã, dia 21, às 21:00 horas, ao preço con­veniente de apenas Cr$ 100,00 paus, para os que estão a fim, e já sentam a bundinha no chão...
Fonte: Jornal O Momento, João Pessoa-PB 20 a 26 de abril de 1980, por Gilvane Sabino.
(Acêrvo Zé Ramalho da Paraíba)

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